A Universidade Federal da Integração Luso-Afro-Brasileira, Unilab, vai ocupar um prédio cedido pela Prefeitura de Redenção (CE) para abrigar, por dois anos, reitoria, biblioteca, salas de aula, laboratórios e restaurante.
Os cinco primeiros cursos terão 350 vagas, sendo 175 para brasileiros e 175 para estudantes oriundos de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe, Timor Leste e Macau. As aulas estão previstas para o primeiro semestre de 2011. O presidente da comissão de implantação da universidade, Paulo Speller.
A seleção dos estudantes brasileiros será com as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), e dos estrangeiros terá processos diferenciados. Os primeiros cursos são de enfermagem, agronomia, administração pública, engenharia de energia e licenciatura em ciências da natureza e matemática. Cada curso terá 70 vagas.
O diferencial da Unilab, segundo Speller, será a inserção regional e o olhar para as potencialidades e carências do estado e da região Nordeste, além do intercâmbio com os países africanos. A instituição já identificou necessidades de quadros profissionais em saneamento básico e para a produção de flores, que é uma vocação regional e fonte de divisas de exportação para a Europa.
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